sábado, 1 de dezembro de 2012

Vai aderir ao ecommerce no Natal? Fundação Procon tem lista de sites "não recomendados"

De janeiro a junho foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que revela a popularização do ecoomerce brasileiro (Arquivo/D.A Press)
Comprar pela internet pode ser prático e uma mão na roda para quem está sem disposição para ir atrás dos presentes da família neste fim de ano. Mas antes de digitar o número do cartão de crédito na rede, o consumidor precisa tomar cuidado com a procedência da empresa de ecommerce. A Fundação Procon, de São Paulo, elaborou uma lista com nomes de sites que não são confiáveis. Ela contém endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além da condição de “fora do ar” ou “no ar”. Veja aqui a lista.

Confira o guia de comércio eletrônico elaborado pelo Procon


As empresas foram escolhidas por apresentarem irregularidades na prática de comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor. Os compradores também não obtiveram resposta das empresas para a solução do problema.

Em nota publicada em sua página na internet, o Procon-SP afirma que “esses fornecedores virtuais não são localizados, inclusive no rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil, o que inviabiliza a solução do problema apresentado pelo consumidor”.
“Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia e Proteção a Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil. Mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet, para evitar o prejuízo”, destacou o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes.
Balanço
Os seis primeiros meses de 2012 continuaram alavancando os números de faturamento do e-commerce brasileiro. De acordo com a 26ª edição do relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), de janeiro a junho foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados R$ 8,4 bilhões.
Texto copiado do site abaixo:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2012/11/28/internas_economia,410127/vai-aderir-ao-ecommerce-no-natal-fundacao-procon-tem-lista-de-sites-nao-recomendados.shtml

domingo, 10 de junho de 2012

Cartões pré-pagos são mais práticos e seguros


http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2012/06/09/internas_economia,377867/cartoes-pre-pagos-sao-mais-praticos-e-seguros.shtml
Viajantes aderem aos chamados "travel card", evitando o incômodo de carregar altas notas de dinheiro na carteira Augusto Freitas Publicação: 09/06/2012 17:50 Atualização: 09/06/2012 17:52 Viajar para o exterior nunca esteve tão em alta em tempos de economia aquecida. Uma folguinha no trabalho ou nas férias é suficiente para você pegar o avião e se aventurar mundo afora. Só que no roteiro traçado, uma preocupação a mais norteia seus pensamentos: os gastos da viagem e a segurança com o seu dinheiro. Afinal, a ideia é curtir a programação sem sustos. Viajante que se preze está sempre antenado com as novidades do mercado para garantir uma viagem segura do ponto de vista financeiro. Nisso, os cartões pré-pagos, aqueles do tipo “travel card”, são o que há de mais prático. Rápido, fácil de carregar e usar, com várias opções de moedas e seguro, ganharam o mercado de forma a extinguir, literalmente, os conhecidos (e antigos) “travellers cheks”. A consultora de intercâmbio Marília Watts é usuária assídua do cartão pré-pago. Na sua carteira, são quatro opções utilizadas em vários países que já conheceu, como África do Sul, Argentina, Inglaterra, França e Portugal. Dólares (americano, canadense e australiano), euro, rand (moeda sul-africana), libra, peso argentino, não importa a moeda. Marília sempre tem à mão a alternativa mais viável para os gastos. Nos próximos dias, o destino é o Marrocos com uma paradinha na Espanha. “É muito prático e seguro por que é aceito em quase todos os estabelecimentos comerciais. Com ele, você paga alimentação, transporte, compras, entradas em museus, entre outras operações. Quando acaba o dinheiro, basta carregá-lo com uma nova quantia”, revela Marília. Mas vale ou não vale à pena usar cartões pré-pagos de viagem? Segundo especialistas em finanças pessoais, sim. Ainda mais se você é o tipo do viajante que se preocupa com a segurança do seu dinheiro. Simples: com o travel card, esqueça o uso do porta-dinheiro, que fica preso à cintura e até incomoda. O cartão pré-pago, carregado, resolve seu problemas. Podem ser encontrados nas principais bandeiras de crédito e casas de câmbio, além de serem bem aceitos na Europa, Estados Unidos e parte da Ásia. Entre os mais conhecidos estão o Visa Travel Money, o MasterCard Cash Passport e o American Express Global Travel. Já em relação ao cartão de crédito, a diferença é tremenda. A começar pela tributação. No pré-pago, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é de 0,38%, contra os 6,38% do cartão de crédito, segundo a Confidence Câmbio, umas das principais casas de conversão de moedas do Brasil. Além do mais, você não precisa pagar anuidade pelo uso do “travel card” e ainda controla o seu próprio saldo. Este, por sinal, não expira. Mas há desvantagens, duas ao menos: no pré-pago, você não parcela a compra nem participa de programas de milhagem aérea. Para o professor de economia da Faculdade Boa Viagem (FBV), Alexandre Jatobá, a tendência é de que os cartões pré-pagos de viagem aniquilem o co-irmão “travell check”. Também usuário do recurso, Jatobá explica que mesmo com todas as vantagens é preciso que o viajante tenha planejamento financeiro para não cair nas armadilhas, principalmente a variação cambial. “O ideal é ter um cartão pré-pago para cada moeda dos países onde o viajante vai. Outra dica bastante utilizada é o cadastro do número do celular na operadora do cartão, que avisa sobre cada gasto, assim o controle é maior. O pré-pago evita, ainda a desagradável surpresa com a fatura elevada do cartão”, reforça Jatobá. Sem contar a segurança. “Algumas empresas oferecem o bloqueio e o uso de uma unidade reserva para não deixar o cliente na mão, mas é preciso saber se há custos adicionais.” Variação e Avanço Mesmo em tempos de instabilidade do dólar, que nos últimos 12 meses valorizou cerca de 25%, o cartão pré-pago parece ser uma alternativa bastante viável para os viajantes. Isto por que ele se torna uma espécia de “trava” para o câmbio. Traduzindo: você abastece o cartão com a taxa definida no dia do carregamento, evitando o risco de instabilidade do dólar. Se optar pelo cartão de crédito, deve lembrar que a taxa é definida no dia de fechamento da fatura. Ou seja, ela pode variar para mais ou para menos. O crescimento do uso do cartão pré-pago de viagem não acontece por acaso. O recurso passou a ser utilizado nos últimos sete anos, de acordo com Paulo Volpe, vice-presidente de marketing do Grupo Confidence, de forma tímida. Mas com a queda do IOF, em 2011, a procura cresceu. “Atualmente, 50% dos clientes da Confidence Câmbio usam o pré-pago. A tendência é que este índice aumente cada vez mais”, pontua. Na Confidence, são sete moedas estrangeiras à disposição dos usuários.
 Saiba mais
Cartão pré-pago de viagem IOF - 0,38%
Compras e saques - podem ser utilizados em moeda local em uma vasta lista de ATMS no exterior Manutenção e anuidades - isentos de taxas
Saldo - definido pelo cliente e sem prazo de expiração
Viagem futura - se sobrar dinheiro, confirme se há taxa de inatividade
Reembolso - caso você não gaste toda a quantia que carregou, verifique se as formas de reaver o seu dinheiro e se há variação cambial
Extravio/Roubo - algumas empresas oferecem as opções de bloqueio e cartão reserva. Veja se há custos adicionais
Fonte: Confidence Câmbio