PROFISSÃO/TRABALHO



Formação vira prioridade
http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/05/01/economia9_1.asp
Apesar de as projeções do Ipea apontarem que Pernambuco não sofrerá com a escassez de mão de obra no total geral de trabalhadores qualificados em 2011, alguns setores devem enfrentar dificuldades para encontrar os profissionais. A preocupação com a formação profissional tem se tornado prioridade, especialmente pela grande quantidade de projetos e empresas em instalação no estado.
“É um assunto que tem ganhado destaque pelo menos dois últimos anos e tem sido alvo de várias iniciativas para estimular a capacitação dos profissionais que já estão no mercado e também dos que estão entrando agora. Podemos dizer que na construção civil faltam profissionais para todos os tipos de funções, mas especialmente engenheiros”, considera Gustavo Miranda, presidente do Sindicato da Indústria da Construção  Civil de Pernambuco (Sinduscon).
Mesmo com essa carência, Miranda não acredita que faltará profissionais para a construção civil, devido à grande migração que este setor proporciona. “A tendência é que o setor fique mais aquecido, mas não me preocupo com a falta de mão de obra. As pessoas vão migrar para as vagas onde os empreendimentos estiverem, além de também ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Essa dinâmica é um problema bom de resolver”, considera.
O presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, ressalta o esforço para formar mais profissionais de nível técnico e superior e também intenção de aproveitar ao máximo a mão de obra local. Ele cita a criação de escolas técnicas e o investimento no ensino básico entre as principais necessidades.
“Sem o ensino básico o trabalhador não tem condições de ser treinado para o ensino técnico. A demanda por qualificação é de longo prazo e não apenas para este ano. Faltam engenheiros, técnicos, médicos do trabalho, entre outras funções exigidas em várias áreas”, considera Côrte Real, lembrando o esforço para que a mão de obra local tivesse reforço de escolaridade em matemática e português logo que foram anunciadas as primeiras grandes obras em Suape.
“A estimativa é que entrem no mercado por ano no Brasil apenas 40 mil engenheiros, enquanto em qualquer país emergente este número não é menor do que 80 mil. São funções essenciais para qualquer país que quer avançar em inovação. Por isso investir em educação é essencial”, avalia Côrte Real.

Twitter, Facebook, Orkut ou outra rede social durante o horário de trabalho? 

Tatiana Nascimento
Você costuma dar uma entradinha no Twitter, Facebook, Orkut ou outra rede social durante o horário de trabalho? Não se preocupe. Você não é o único. Uma pesquisa feita pela empresa especializada em produtividade, colaboração e administração do tempo Triad PS ouviu 1.606 profissionais em todo o Brasil. E 1.358 (84,6%) confirmaram que acessam redes sociais durante o expediente. O Twitter é a rede preferida, visitada por nada menos que 94% dos entrevistados. O Facebook é acessado por 59,4%. YouTube e Orkut contam com mais de 35% de acessos.
Normal. As redes sociais também são fontes de informação. Podem ser muitíssimo úteis. Basta lembrar daquele mega-ultra-hiper apagão entre a noite de 3 e a madrugada de 4 de fevereiro. As informações sobre a falta de luz bombavam no Twitter. Também é assim cada vez que a cidade fica debaixo d’água. Ou mesmo no dia a dia do trânsito maluco da cidade. As dicas para escapar dos congestionamento caem rapidamente na rede e orientam milhares de pessoas na volta para a casa. O problema é que tem gente que exagera. E aí não é legal.
Na pesquisa da Triad PS tinha a seguinte pergunta: “Durante seu expediente de trabalho, quanto tempo você costuma enrolar diariamente? (Pode ser sincero, a pesquisa é completamente confidencial!)”.
Apenas 7,2% disseram que nunca enrolam.
34,9% enrolam uns 30 minutos por dia
29,6% enrolam uma hora por dia
16,4% enrolam duas horas por dia
7% enrolam três horas por dia
4,9% enrolam mais de quatro horas por dia


Enquanto enrolam durante o expediente, muitos trabalhadores fazem compras on-line, repassam piadas por e-mail, trocam links do YouTube, participam de jogos on-line, vêem pornografia e até procuram outro emprego (?!?!?!). Também foi perguntado o que faz o profissional perder o foco. Internet (35,6%) e e-mail (27,3%) foram duas das respostas mais dadas pelos trabalhadores.
Na hora de justificar o uso do tempo em atividades não relacionadas ao trabalho, 35,5% dos entrevistados disseram que não têm tempo para resolver problemas pessoais fora do trabalho. Já 32,1% garantiram que têm pouco trabalho a fazer (onde é isso?). E 20,4% afirmaram que estão infelizes com o emprego (será que não está na hora de mudar?).
Se você está passando do limite, talvez seja o caso de repensar suas atitudes. Ou a empresa pode descobrir suas enroladas e a acabar repensando a sua vaga.
Fico por aqui. Vou dar uma olhadinha no Twitter e depois sair para tomar uns “bons drink”. Não entendeu a citação? Então, definitivamente, você ainda não caiu na tentação das redes sociais. 


Separe o ambiente de estágio e escola 
http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/05/15/admitese3_0.asp
Imagem: MARCELO SOARES/ESP. DP/D. A PRESS

Todo universitário passa por momentos de “tensão” na faculdade,principalmente quando a semana de provas ou aquele trabalho para uma disciplina de alta dificuldade desviam todas as energias extras. É neste momento que o estágio pode ser prejudicado com os compromissos acadêmicos. Muitos estudantes acabam estudando na hora do estágio ou mesmo utilizando os materiais da empresa para fins pessoais sem saber dos “perigos” que rondam esta prática.
A coordenadora do curso de recursos humanos da faculdade Marista, Ana Regina Almeida, alerta que este tipo de prática pode comprometer o futuro do estagiário na companhia. “Quando acontece esta situação, como a utilização do material de escritório como cópias e computadores para trabalhos na faculdade, os supervisores do estágio podem observar este comportamento”, frisa. 
Para Ana, um das “alternativas” para evitar constrangimentos é pedir autorização à chefia para utilização destes materiais. “Algumas empresas tem uma política de auxílio ao estagiário que pode beneficiar justamente neste apoio. É importante lembrar que este estudante está sendo observado até para uma futura contratação na empresa. Por isso, é preciso tomar cuidados”, observa.
Élida tem permissão para ficar em casa quando precisa estudar. A aluna do curso de economia da UFRPE Élida Lourenço, de 23 anos, estagia numa instituição de desenvolvimento industrial de Pernambuco. Segundo ela, é proibido estudar na instituição no horário de estágio ou utilizar equipamentos do órgão para fins pessoais. “Quando estamos com uma demanda muito grande na faculdade, nosso gestor nos autoriza a ficar em casa para acelerar os estudos”, conta.

Esta medida tomada pela coordenação do estágio de Élida é aprovada por Ana Regina. Segundo ela, é importante que o estudante saiba separar o ambiente de faculdade com o trabalho nas corporações. “O estágio é justamente esta fase de aprender e começar a trilhar os caminhos profissionais. O que fica em casa, deve permanecer nela. O mesmo se justifica quando o assunto é universidade”, completa. (T.A.) 

A hora certa de pedir aumento
TÉRCIO AMARAL
Despesas com educação, moradia, transporte e alimentação abocanham, mensalmente, boa parte do salário do trabalhador. Para driblar esta rotina, muitos profissionais começam a sonhar com salários maiores dentro das companhias. E é nestas horas que surge a necessidade de se comunicar com uma figura emblemática na empresa: o chefe. Pois bem, ele é o personagem essencial na hora de pedir “aquele aumento” no salário.
De acordo com a consultora e sócia da Busccar RH Germana Jácome, o ideal é que o chefe tome a iniciativa de fazer “as contas” e reajustar o salário do profissional. Em outras palavras, Germana adverte que pedir um aumento diretamente ao líder pode comprometer a imagem do funcionário na empresa. “Você pode pedir um aumento também de forma indireta. Aos poucos, ir mostrando que a rotina de trabalho vem crescendo ou que seu setor está se tornando mais produtivo”, argumenta.
Agora, muito cuidado na hora de “mostrar serviço”. Aos funcionários que têm acesso às contas da corporação, nada de trazer balanços financeiros e dados da empresa como forma de pressionar o chefe para ter aumento. “Se o profissional mostrar as contas e falar que a empresa está lucrando mais, o chefe vai ficar desconfiado e dizer: ‘tire o olho do meu faturamento’”, brinca Germana.
Mas, a lista de advertências da consultora não para por aí. Uma questão bem comum é que o funcionário comece a reclamar das condições financeiras em casa como justificativa. Frases do tipo “meu custo de vida é muito alto” devem passar bem longe da chefia na hora de pedir o aumento. “Em muitos casos, o rendimento na empresa pode ser prejudicado com problemas financeiros. Mas, se essa for a justificativa de pedir um reajuste, a empresa pode sugerir que o funcionário faça consultas com um gestor de finanças”, diz.
Por outro lado, profissionais que estão há muito tempo na empresa nem sempre têm a preferência de ter seu salário corrigido. Segundo Germana, muitos dos antigos funcionários acabam se acomodando e os novos saem na frente na hora de mostrar serviço. A consultora aconselha que se capacitar é uma forma de manter o mesmo ritmo dos mais jovens. “Aqueles que estão chegando têm um ritmo diferente e trazem novas ideias com frequencia. Para não perder o bonde da história, cursos de atualização e capacitações devem estar na agenda dos profissionais”, frisa.
Conduta 
Não adianta ter um bom relacionamento com o chefe, nem elaborar relatórios com os crescimento dos lucros da empresa. O principal fator na hora de conseguir um reajuste no salário é o comportamento do profissional na companhia, defende a consultora de RH da JBV Maíra Guerra. “Tratar bem os funcionários, independente do posto na hierarquia, ser prestativo e pontual são pontos decisivos. Para conquistar um bom aumento, o funcionário precisa mostrar um excelente rendimento”, defende.



Descubra a sua real vocação

Conteúdo do site:
Algumas dicas podem ajudá-la a escolher um caminho profissional que vai trazer mais prazer e chances de crescimento
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Concilie o seu trabalho com aquilo que te dá prazer: se você ama cozinhar, não precisa se transformar em um chef profissional para ser feliz
Nem tudo o que dá prazer tem de se profissionalizar. Quem gosta de culinária e cozinha bem não precisa se transformar em chef para ser feliz - há espaço para isso também na vida de uma executiva ou de uma professora. Um amador leva muitas vantagens sobre um profissional, a começar pelo fato de exercer a atividade conforme a própria disponibilidade e vontade. Um chef tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar responsável pelo cardápio de um restaurante. Ele deve trabalhar um bom tempo como auxiliar de cozinha, cujas tarefas têm pouco a ver com "gostar de cozinhar"; precisa estudar continuamente, para se manter atualizado; tem de entender de química, para lidar com ingredientes perecíveis e compreender a compatibilidade entre diferentes sabores...
 Ao levar em conta todos esses aspectos, talvez a melhor opção para quem adora a culinária não seja fazer disso sua forma de ganhar a vida. Da mesma maneira, um médico que descobre tardiamente seu gosto por história não deveria pendurar o bisturi para prestar um novo vestibular sem conhecer as oportunidades que o mercado oferece para alguém formado nessa área. É possível que ele descubra que, na melhor das hipóteses, viria a ser professor, mantendo uma rotina distante do seu foco de interesse. 
Há muitos caminhos para se buscar a felicidade. A profissão é uma das vias mais importantes, por todas as chances de crescimento que oferece. Apesar de o trabalho ser tão valorizado na nossa cultura, somos convocadas a escolher uma carreira ainda no ensino médio, por volta dos 15 anos, fase em que a maioria das escolhas ainda é influenciada pelos pais, seja para agradar a eles ou para contestá-los. 
Para a maioria de nós, a vocação não se impõe de modo assim evidente. A palavra tem sua raiz no verbo latino vocare, que significa chamar. Daí a ilusão de que se deve esperar por um chamado, que vai indicar o único caminho certo a ser percorrido sob o comando de uma voz interior. Na verdade, são vários os caminhos. Escolher um deles depende de um processo de autoconhecimento, que comporta enganos e correções de rota. 
A psicóloga Lidia Aratangy dá algumas dicas para você rever os chamados do seu coração, pacificar sentimentos ou ganhar coragem se for preciso mudar. Confira: 
Tome posse da sua história:  seja protagonista do seu enredo e acredite que você é coautora das suas decisões. Não é o caso de culpar os outros pelas escolhas que fez ao longo da vida. 
Olhe para dentro:  descubra o que você real­mente deseja fazer e também o que você pode. 
Olhe para fora: converse com quem tem experiência no que você gostaria de trabalhar e descubra que possibilidades reais o mercado atual tem a oferecer. 
Olhe em volta: como estão as outras dimensões da sua vida? Você está insatisfeita com tudo ou apenas com suas atividades? 
Tenha coragem: claro que você tem o direito de estar feliz. E a obrigação de contribuir para que esse objetivo seja atingido.



As habilidades que mais contam na hora de arrumar um emprego

Saiba quais as três aptidões necessárias para ter sucesso em qualquer carreira.
Publicado em 06/05/2011
Elisa Tozzi
 Foto: Dreamstime
Saiba quais as habilidades necessárias para você se dar bem em qualquer área
A consultoria alemã Tredence mapeou em 20 países, incluindo o Brasil, que personalidade pode contar mais do que habilidades práticas. Estamos em terceiro no ranking dos que mais avaliam a conduta antes de assinar a carteira.

Os consultores descobriram que as organizações brasileiras procuram pessoas flexíveis, com espírito de liderança e que saibam trabalhar em grupo. Não precisa criar rugas para ter todas essas habilidades num estalar de dedos. "Ninguém tem 100% das aptidões superdesenvolvidas", diz Eduardo Ferraz, consultor de empresas e autor do livro Por Que a Gente É do Jeito Que a Gente É? (Gente). O bacana é ser persistente para chegar a estas habilidades:

Elasticidade
Como o mercado está mudando o tempo todo, as empresas precisam de profissionais que se adaptam às novas demandas e também encaram os problemas com a cabeça erguida, tentando transformá-los em soluções.

Espírito de chefia
Mesmo que não seja chefe, uma boa líder sabe motivar quem está ao redor, extraindo o melhor de cada profissional. Pedir feedback constante ajuda a guiar seu caminho.

Vontade de agregar
Os líderes gostam de profissionais que pensam junto e desenvolvem soluções coletivas. Quer aprender a lidar melhor com equipes mas acha difícil? Participe de grupos de voluntariado e teatro, por exemplo. Porque trabalhar bem em time é um hábito.
As 8 profissões mais requisitadas para o futuro
Conteúdo do site 
                                   
Publicado em 15/03/2011
Kátia Kazedani
Saiba quais são as profissões que oferecem as melhores oportunidades no mercado de trabalho:
Foto: Getty Images
Profissionais da área de engenharia atuaram no planejamento, na construção e na manutenção de projetos de  infraestrutura
Seu sonho é ser disputada pelo mercado? É claro que você pode chegar lá seguindo uma profissão clássica e dando duro para ser reconhecida, mas a escolha de certas carreiras pode encurtar o caminho. Os headhunters Fernando Mantovani e Marcelo Cuellar elegeram as profissões que serão mais requisitadas pelo mercado no futuro. Quem sabe uma delas não tem tudo a ver com você? Confira:
 1. AGROECOLOGIA
Se você luta por um mundo mais sustentável e livre de agrotóxicos, vai gostar de saber que já pode transformar sua ideologia em trabalho. O profissional de agroecologia pensa e planeja sistemas de produção sustentáveis em todas as esferas: produtiva, ambiental, econômica, social, política e até cultural. Isso significa que você pode trabalhar na produção de alimentos orgânicos, propor formas de inclusão social de comunidades produtoras ou ainda atuar em reservas extrativistas de madeira certificada.
 · Por que é promissora: "A humanidade se deu conta de que o futuro depende dos cuidados que temos com o ambiente, os alimentos e o desenvolvimento local", diz Eli Lino de Jesus, coordenador do curso do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais.
·  Formação: a graduação pode ser concluída em quatro ou cinco anos e é dividida em aulas teóricas e visitas técnicas.
· Média salarial: R$ 2 mil (recém-formado) e R$ 10 mil (após cinco anos de experiência).
 2. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Estar preparada ou preparar outras pessoas para atender alunos especiais: essa a missão desse profissional, que aprende a criar e implementar procedimentos que garantam o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes. Você pode trabalhar em escolas públicas e privadas e em instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
· Por que é promissora: a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular se tornou uma política nacional e o número de crianças com deficiência nas salas de aula regulares saltou rapidamente de 81 mil, em 2001, para mais de 380 mil em 2009. A demanda por profissionais preparados está crescendo muito.·
Formação: o curso tem duração de quatro anos, com atividades práticas desde o início e estágio supervisionado.
· Média salarial: R$ 1.800 (recém-formado) e R$ 12 mil (após cinco anos de experiência)
 3. ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Passar dias ou meses em uma plataforma em alto-mar, longe de grandes cidades, soa como uma aventura para você? O curso de engenharia de petróleo pode ter o seu perfil. Prepara o profissional para descobrir novas jazidas ou para a criação de equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. Outras frentes de atuação são a venda do petróleo para clientes nacionais e internacionais e estudos de logística.
· Por que é promissora:  "Nos últimos anos, os investimentos para desenvolvimento de campos de petróleo aumentaram. E, com os reservatórios do pré-sal, surgiu ainda mais demanda por profissionais qualificados", explica Sérgio da Fontoura, coordenador do curso de graduação da PUC-RJ. A previsão da Petrobras é que os campos do pré-sal estejam produzindo, a partir de 2017, mais de 1 milhão de barris por dia.
· Formação: o curso dura cinco anos.
· Média salarial: R$ 5 mil (recém-formado) e R$ 17 mil (após cinco anos de experiência)
 4. ENGENHARIA CIVIL
Alguns dias você pode passar trancada em uma sala apenas fazendo projetos. Em outros, põe a mão na massa, vai acompanhar a execução da obra e orientar a equipe. Os profissionais dessa área atuam no planejamento, na construção e na manutenção de projetos de infraestrutura, desde pontes, casas até estádios de futebol. Também podem trabalhar na área de transportes, hidráulica e saneamento.
· Por que é promissora: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve injetar mais de R$ 500 bilhões em projetos de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. "Além dos programas do governo federal, eventos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo também exigirão profissionais qualificados", diz Michéle Dal Toé Casagrande, coordenadora do curso de graduação da PUC- RJ.
· Formação: normalmente com aulas em período integral, o curso dura cinco anos.
· Média salarial:: R$ 4,5 mil (recém-formado) e R$ 12 mil (após cinco anos de experiência)
5. Gerontologia 
A Gerontologia é o campo de estudos que investiga as experiências do envelhecimento
Procura garantir que a terceira idade tenha melhor qualidade de vida. "Estamos formando gestores da atenção ao idoso para as áreas de educação, saúde, políticas públicas e gerenciamento de equipamentos e programas", explica Mônica Sanches Yassuda, coordenadora do bacharelado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.
· Por que é promissora: a expectativa de vida das brasileiras já chegou a 77 anos (a dos homens bateu os 73). De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nossa população idosa passou de 14 milhões para 17 milhões na última década. E esse crescimento tende a ser contínuo. 
· Formação: o curso dura quatro anos e o estudante faz estágios nas áreas social e da saúde desde o 2º ano.
· Média salarial: R$ 2,4 mil (recém-formado) e R$ 9 mil (após cinco anos de experiência)
 6. GESTÃO DE ANÁLISE AMBIENTAL
Grandes empreendimentos necessitam de profissionais da área para as avaliações de impacto no meio ambiente, para monitoramento ambiental e para implantar sistemas de gestão verde. Segundo Marcel Okamoto Tanaka, coordenador do bacharelado da Universidade Federal de São Carlos, o profissional é responsável por planejar, implementar e controlar a gestão ambiental em escala local, nacional e global. Por exemplo, se você gosta de assuntos relacionados ao meio ambiente e de seres vivos e sua relação com o ser humano, bingo!
· Por que é promissora: a questão ambiental entrou definitivamente na agenda das empresas e do poder público. Por isso, existe grande demanda por profissionais que possam gerenciar projetos na área.
· Formação: em quatro anos, você está formada.
· Média salarial: R$ 3,8 mil (recém-formado) e R$ 12 mil (após cinco anos de experiência)
 7. BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA
Desde criança você queria ser cientista e ficava criando experiências no seu quarto? Essa é a profissão ideal para quem gosta de inovação. O curso prepara o aluno para desenvolver produtos tecnológicos como medicamentos, vacinas, energia limpa, novas fontes de energia e produtos agrícolas e animais.
· Por que é promissora: "Com o rápido desenvolvimento industrial, vieram dois problemas: a grande poluição gerada por fontes não renováveis, como carvão e petróleo, e o risco de esgotamento dessas fontes. Por isso, profissionais capazes de criar produtos tecnológicos serão tão importantes", analisa Carlos Ricardo Soccol, professor da Universidade Federal do Paraná.
· Formação: o curso dura cinco anos.
· Média salarial: R$ 4,5 mil (recém-formado) e R$ 15 mil (após cinco anos de experiência)
 8. COORDENAÇÃO DE MÍDIAS SOCIAIS
Esqueça a idéia de ser paga para passar o dia tuitando. Ser coordenadora de mídias sociais é bem mais complexo. Você pode atuar em duas frentes: uma passiva, que é monitorar o que os clientes postam e o que é falado sobre a marca na internet; outra ativa, que inclui manter um diálogo com os usuários. Segundo Júlio Figueiredo, coordenador da Pós-Graduação em Gestão e Marketing Digital da ESPM, quem quer atuar na era digital deve ter visão estratégica para planejar ações criativas de marketing.
· Por que é promissora: de acordo com a pesquisa "Mídias Sociais nas Empresas: O Relacionamento Online com o Mercado", 70% das empresas brasileiras utilizam ou monitoram o que acontece online. "Por isso, grandes agências de publicidade e grandes corporações possuem equipes para atuar nas redes sociais", diz Eric Messa, professor, em São Paulo.
· Formação: não existe uma graduação específica. Os mais cotados são da área de comunicação.
· Média salarial: R$ 2 mil (recém-formado) e R$ 11 mil (após cinco anos de experiência)
 * Os valores médios foram pesquisados no mês de março de 2011.